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[18.11.2008]

CRISE

CRISE
   

O parque industrial brasileiro já começa a sentir o baque da crise financeira internacional. Dados levantados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostram que alguns setores tiveram redução expressiva da utilização da capacidade instalada nos últimos três meses. O tombo foi maior para os segmentos mobiliário, têxtil, químico e mecânico.

No geral, a indústria de transformação sofreu redução de 0,7 ponto percentual de julho para outubro no uso de sua capacidade instalada, passando a 85,1%. Por categoria de uso, os bens intermediários recuaram 2,1 pontos percentuais, para 85,4%, enquanto os bens de capital, um ponto percentual, para 88,1%. O único indicador positivo foi registrado nos bens de consumo, que tiveram aumento do uso de suas instalações de 85% para 86,2%.

"Até meados deste ano, a preocupação era outra: questionava-se a capacidade da indústria em atender à demanda. Em poucos meses, o cenário mudou", lembra Aloísio Campello, coordenador de sondagens conjunturais da FGV. Os dados mostram retração mais expressiva no setor moveleiro. Em julho, os fabricantes de móveis usavam 85,7% da capacidade instalada; em outubro, 76,9%.

O desaquecimento da economia americana é apontado como um dos fatores que levaram à queda. "Em julho, quando perguntados como estava a demanda externa, 41% disseram que esta era forte. Em outubro, este percentual caiu para zero", acrescenta Campello. O freio na atividade moveleira já vinha sendo acionado desde o início do ano, conforme explica o presidente da associação dos fabricantes do setor (Abimóveis), José Luiz Dias Fernandez. A queda nos pedidos já tinha levado a férias coletivas em junho e julho.

Os Estados Unidos respondem por 50% das exportações brasileiras de móveis. "Como a crise do subprime começou nos EUA, sentimos antes o início desta retração. Outro agravante foi a crise ter tido origem no setor imobiliário, o que impacta ainda mais a venda de móveis", diz ele, acrescentando que ainda não há definição de estratégia para os próximos meses".

A indústria têxtil esboçou reação no início do ano. Em janeiro, o uso da capacidade estava em 84,8%, passando a 87,7% em abril e 89,2% em julho. Em outubro, o nível voltou para 86,1% O diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, diz que houve um "forte descompasso" gerado pela volatilidade do dólar. 





Pimentel cita quatro dados, de janeiro a setembro, que mostram o reflexo da variação cambial no setor: o crescimento de 11% no varejo de vestuário e calçados; aumento de 5,5% na produção das confecções; alta também nas importações de insumos, de 25%, 
cheap clothing e expansão de apenas 1% da produção têxtil. "Houve uma abundância de importações de fios e outras matérias-primas que afetou o setor têxtil. Juntando fatores como energia cara, câmbio depreciado e subsídios para os concorrentes, se cria o cenário para a queda do índice de atividade", avalia Pimentel.


Em meio a férias coletivas e programas de demissão voluntária em setores como o automotivo, a indústria química também sentiu a mão pesada da crise. De julho para outubro, o uso da capacidade dos parques do setor recuou de 85,3% para 81,6%. A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) diz que ainda não dispõe de dados de outubro e que os números de setembro estão contaminados pela parada programada da Quattor. A maior empresa do setor petroquímico do País, a Braskem, divulgou corte de produção de 6%.

"Com os dados que temos, fica difícil expurgar o que é efeito de parada e o que é crise. A sensação é que já há retração da demanda", diz a Fátima Coviello Ferreira, gerente de economia e estatística da Abiquim. No mercado a palavra de ordem 
borse imitazioni perfette online é queimar estoques. Novas encomendas só quando necessário. 


As montadoras de automóveis vão usar este ano 85% da capacidade instalada, ou 3,4 milhões de veículos produzidos este ano, diante do potencial de 4 milhões de unidades. Em outubro, as vendas do setor recuaram 11% em relação ao mês anterior. Na comparação com outubro de 2007 a queda foi de 2,1%. Fiat, Ford, GM e Volkswagen anunciaram redução de produção.

"Houve uma restrição de mercado por causa da contração do crédito. Isso levou a uma necessidade de férias coletivas para ajustar estoquem em relação à demanda", analisou o presidente da associação das montadoras (Anfavea), Jackson Schhneider. 


Três montadoras de motocicletas pararam produção no mês passado. Segundo a associação que engloba as fabricantes, a Abraciclo, foram paralisações parciais. Apesar disso, o diretor-executivo da entidade, Moacyr Alberto Paes, diz que essas medidas não vão afetar a estimativa de 2,04 milhões de unidades produzidas em 2008. "Foi uma parada estratégica. A partir de janeiro as motocicletas que serão produzidas já devem estar na nova fase de controle de poluição por veículo", afirma Paes.

    

 

 

 

 


 
 
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